Agência Presbiteriana de Missões Transculturais
A APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) é uma agência que visa a proclamação de Deus e a propagação da fé cristã reformada. Sua missão é fundar igrejas por todo o mundo e em todas as etnias e culturas, seguindo a doutrina da IPB e focalizando a fidelidade à Palavra da Bíblia.
A IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil, existente desde 1862 é fruto da ação missionária norte americana, por meio do Pr. Ashbell Green Simonton, que veio para o Brasil em agosto de 1858, e tem como característica de sua história o investimento missionário.
Desde sua organização a IPB investiu na evangelização nacional, formando igrejas em todo território Brasileiro, iniciou em 1865 de forma institucional com a formação do Presbitério do Rio de Janeiro. O trabalho presbiteriano cresceu com novas estruturações: o Colégio Internacional de Campinas, em 1869; a fundação da Escola Americana em SP por Chamberlaim, em 1871, hoje denominada Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Em 1872, foi formado o Presbitério de São Paulo, segundo a ordem da Assembléia Geral nos Estados Unidos. O Presbitério do Rio de Janeiro ficou ligado ao Sínodo de Baltimore e ao Board de Nova York (EUA), e o Presbitério de São Paulo, ligado ao Sínodo da Virgínia (EUA).
Em 06 de setembro de 1887 se instalou o Sínodo da IPB, com a autorização das Assembléias Gerais das Igrejas dos Estados Unidos, arrolando os Presbitérios do Rio de Janeiro, Campinas e Oeste de Minas e de Pernambuco. Faziam parte deste primeiro Presbitério os missionários do Board de Nova York, do Committee de Nashiville, os ministros nacionais e os presbíteros nacionais, tornando-se em 1888 a missão mais desenvolvida no país, com mais de cinqüenta comunidades para vinte missionários.
Toda Instituição requer organização e estruturação, para isto além dos testemunhos dos crentes e igrejas locais, foi necessário estruturar a ação de expansão em locais mais longíquos e difíceis de alcançar. A IPB passa a ter uma estrutura Missionária com a formação da JMN – Junta de Missões Nacionais.
A JMN – Junta de Missões Nacionais foi organizada em 1940 com 1 Campo Missionário (1941), Tanabi-SP; 1 Missionário, o licenciado Camilo Fernandes Costa.
Em 1945 com o Secretário Executivo o Rev. José Carlos Nogueira contava com 10 Campos, 9 Ministros. Em 1957 a JMN já havia construído 27 templos presbiterianos.
No começo, a JMN foi mantida pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Missões de New York e Nashville – USA, mas gradualmente os presbiterianos brasileiros passaram a financiar todo o trabalho com ofertas missionárias.
A JMN está com 70 anos, com a graça de Deus e a dedicação missionária de homens e mulheres consagrados promovendo a evangelização do povo brasileiro.
Mas a visão da IPB e de seus Ministros não se restringia ao solo brasileiro, mesmo de forma tímida e limitada atuava em campos estrangeiros supervisionada pela JME – Junta de Missões Estrangeiras.
A JME – Junta de Missões Estrangeiras era uma comissão nomeada diretamente pelo SC/IPB – Supremo Concilio da Igreja Presbiteriana do Brasil, originária em 1944 e ao relator da comissão cabia convocar outros membros para organizar e administrar a JME, que consistia em eleger a diretoria: presidente, tesoureiro e secretário executivo.
Até 1966 a ação da IPB, na obra estrangeira, era colaboração com as igrejas existentes nos países: Portugal, Chile, Venezuela e EUA) com o envio de obreiros e com sustento financeiro da Igreja dos Estados Unidos.
Em 1965, o Pr Odayr Olivetti, quando contatado para renovar a atuação no Chile, preferiu atuar em campo pioneiro, retornando ao Brasil. Eleito pelo Supremo Concílio (SC) como relator da comissão da JME, expôs o ponto de vista de investir na obra missionária transcultural apenas em campos pioneiros. Tinha experiência em ministério no campo nacional e experiência em missão estrangeira. Ele foi secretário executivo da JME, no período de 1966 a 1974.
Assim, a IPB mudou seus objetivos quanto a atuação através da JME em 1968, contando apenas com o apoio moral da IPB, por questões internas de poucos recursos devido a muitas igrejas não enviarem seus dízimos ao SC. Assim, o desafio foi obter o sustento para este empreendimento.
Formou-se uma comitiva composta pelo Rev. Antonio Vieira Fernandes, Rev. Marcelino Pires de Carvalho, Rev. Odayr Olivetti (secretário executivo da JME), Rev. Atael Fernando Costa, João Boyle (missionário Menonita) e o Rev. Joseph Hahan (missionário americano e professor no Seminário Presbiteriano em Campinas), a fim de dar seguimento ao projeto Paraguai.
O Paraguai foi escolhido, por ser um país de fácil acesso ao Brasil próximo à fronteira, uma vez que este seria um empreendimento pioneiro, com recursos e estrutura nacionais brasileiras, sem parceria com as agências missionárias estrangeiras, sendo o mais seguro para este empreendimento pioneiro.
Foi elaborado um diploma de sócio Fundador da IPP, o qual era concedido a quem colaborasse e se comprometesse a se associar, nas divulgações junto as igrejas brasileiras (locais).
A comitiva realizou vários contatos no país, e um culto em 14/07/1968 na residência paraguaio o senhor Teófilo Dominguez. Como era um trabalho empírico, os membros da comitiva na oportunidade se informaram como era a religiosidade e adquirir algum conhecimento sobre o povo. Fizeram contato com o proprietário de um casarão que poderia ser a propriedade da IPB no Paraguai.
Durante os anos seguintes foram ampliadas as ações aos campos da America, Latina, Africa, e os outros continentes.
Até o ano 2000, a JME focava e atendia o trabalho missionário fora do nosso país (estrangeiras). Neste ano foi criada a APMT, Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, com aprimoramento da ação e visão missionária pelo desdobramento dos campos e alcance, acompanhando o movimento missionário mundial e contemporâneo com suas tendências, estratégias e definições passou a focar campos transculturais, dentro e fora do Brasil com reestruturação da dinâmica, estrutura e logística missionária.
Em 2002, o SC da IPB norteia por meio de documento Filosofia de Missões (SC-IPB- 2002 Doc. LXVIII): Nele dimensiona o foco da missão mediante o propósito e alvo do Pacto de Lausanne: o Evangelho todo, para o homem todo.
A APMT hoje atua em mais de 40 países e conta com mais de 270 missionários espalhados em todos os continentes. Conta hoje com uma base para Europa, na Espanha, coordenada pelo missionário Rev. Carlos del Pino; outra base para a África Austral na África do Sul, coordenando pelo missionário Rev. Gesse Rios e a Base Indígena, em Manaus, coordenada pelo missionário, Rev. Ronaldo Lidório.
Os desafios são muitos e a necessidade de enviar missionários é cada vez maior, para continuar o avanço missionário da IPB em campos transculturais, a APMT tem atuado dentro de um projeto de “Ação Global”.
Conheça melhor o trabalho da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais. Visite o site : www.apmt.org.br
Missionária Simone Alvarez Coordenadora do Curso Ensino, Capacitação e Mobilização Missionária da APMT
Responsáveis pela APMT
DIRETORIA 2022 a 2024
Presidente: Rev. Amauri Costa de Oliveira (SP)
Vice-presidente: Presb. Rogério Machado (MT)
Secretário: Rev. Aguinaldo Melo do Nascimento (PB)
Tesoureiro: Presb. Esequias Costa Sales (RJ)
TITULARES 2022 a 2026
Executivo (Missionário na Base): Rev. Marcos Agripino Castro de Mesquita (2022 a 2026)
Presb. Cláudio Demétrius de Oliveira (GO)
Rev. Djard Cadais Moraes (AM)
Rev. Fernando Teixeira Arantes (SP)
Rev. Marcos André Marques (BA)
Rev. Paulo Silva (PR)
Suplentes da Assembleia
Rev. Ednaldo Batista Ribeiro (PR)
Rev. Sérgio Paulo Horta Pereira (RO)
Rev. Francisco das Chagas Vieira de Melo (SP)
Rev. Edimar Leandro (SC)
Presb. Adevenir Portes (GO)
Presb. Thiago Gonçalves da Rocha (RJ)
Conselho Fiscal
Presb. Jefferson Francisco de Paula
Presb. Enéias Dominoni
Rev. Jonas Rosa Murtta
Suplentes do Conselho Fiscal
Presb. João Carlos dos Santos
Presb. André Luís da Rocha
Rev. Marcos S. da Silva
Contato
Site: https://apmt.org.br/
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