Oito Sinais – Sua Igreja Pode Estar Fechando em Breve

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OITO SINAIS- SUA IGREJA PODE ESTAR FECHANDO EM BREVE
(Escrito por Thom Rainer e adaptado por Valdeci Santos)

Acabo de ler esse artigo de Thom Rainer, um missiólogo e pesquisador batista que ensina no Southern Baptist Seminary, um dos maiores seminários conservador dos EUA. O artigo pode parecer exagerado para alguns, mas é, certamente uma advertência a ser recebida com seriedade. Thom possui anos de experiência em consultoria de revitalização de igrejas e suas pesquisas autentificam suas conclusões. Logo, traduzi aqui os principais tópicos do artigo que serão apresentados nas palavras do próprio autor.
Quando sou contactado sobre um problema sério em uma igreja, muitas vezes é tarde demais. Os problemas estão profundamente enraizados, mas os membros ser tornaram cegos para eles, ou simplesmente optaram por ignorá-los.
Há oito sinais claros evidentes em muitas igrejas no precipício do fechamento. Chamo isso de “o espiral da morte”. Se uma igreja tem quatro ou mais destes sinais presentes, é provável que esteja em grande dificuldade. Na verdade, ela vai fechar mais cedo do que qualquer um imagina. Abaixo estão os sinais sobre os quais estamos falando:

1. Um declínio numérico significativo por quatro ou mais anos. Nesse contexto, o comparecimento ao culto é marcado por constante declínio. As ofertas diminuem lentamente à medida que o “remanescente” contribui mais para manter a igreja em movimento. As conversões são poucas, ou quase nenhuma. O declínio é claro e penetrante.

2. A igreja não se parece com a comunidade na qual está localizada. A cidade, bairro ou comunidade mudou sua composição étnica, racial ou socioeconômica, mas a igreja não reflete nenhuma dessas alterações. A sociedade ao redor provavelmente sabe pouco ou nada sobre a igreja e a igreja provavelmente sabe pouco ou nada sobre a comunidade.

3. A congregação é composta principalmente de idosos. Nada contra pessoas idosas, mas o mais comum é que eles estejam mais focalizados na saúde, nos familiares e em seus funerais, antes que alguém seja evangelizado e discipulado por algum deles. Quando isso acontece é exceção e não a norma.

4. O foco está no passado, não no futuro. A maioria das conversações diz respeito aos ” bons velhos tempos”. Esses bons velhos tempos podem ter sido 25 ou mais anos no passado. Muitas vezes um herói – pastor do passado – é mantido como o modelo a emular.

5. Os membros são intensamente orientados pelas preferências. Eles estão mais preocupados com seu estilo de música, seus programas, seus horários e suas instalações do que em alcançar pessoas com o evangelho. Sua definição de discipulado é “fazer com que outros pensem como EU acho que deveriam”.

6. O orçamento é severamente focado em atividades internas. A maioria dos fundos são gastos para manter as luzes acesas e/ou para atender às preferências dos membros. Há pouca verba para evangelização e missões. Aqueles que contribuem com missões, geralmente não sentem a necessidade de fazer mais nada, nem mesmo evangelizar outros ao redor.

7. A existência de algumas “vacas sagradas”. Pode ser um salão ou um púlpito. Poderia ser bancos em vez de cadeiras. Pode ser o santuário, o coral ou algum estilo de música na adoração. O fato é que os membros insistem em manter firmemente aquelas coisas que “Deus quer que tenhamos”.

8. Qualquer tipo de mudança é enfrentado com uma resistência feroz. Os membros são confrontados com a escolha de mudar ou morrer. E embora poucos digam, suas escolhas atestam que eles preferem morrer.

Finalmente, igrejas com quatro ou mais destes sinais presentes acabam sendo confrontadas com três escolhas básicas. Elas podem se comprometer com um processo de mudança e revitalização ou simplesmente fechar as portas por um período e reabrir mais tarde com um novo nome, uma nova visão e algumas pessoas novas. A terceira escolha é apenas não fazer nada, ignorar os problemas e, infelizmente, morrer.

Esse artigo pode ser lido no original em: http://thomrainer.com/2017/05/eight-signs-church-may-closing-soon/. Acesso 18.05.2017

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